quinta-feira, 8 de novembro de 2007

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Você sabia que há palavras que são "coringas"?

São palavras que substituem muitas outras. Isso caracteriza pobreza vocabular e torna a frase muita imprecisa. E isso é perigoso porque podemos dar várias interpretações.Sem dúvida alguma, a pior de todas é a palavra COISA.Freqüentemente ouvimos alguém dizendo: "Agora a coisa ficou preta". O mais intrigante é o uso da palavra COISA. Que coisa maravilhosa! COISA é uma palavra sensacional: substitui qualquer coisa e não diz coisa alguma. É a palavra de sentido mais amplo que conheço. Faltou sinônimo, lá vai a coisa. Coisa é uma palavra tão versátil que já virou até verbo: "Eles estão coisando". Lá sabe Deus o que eles estão fazendo! Coisa é um substantivo, mas é capaz de ser usado no grau superlativo absoluto sintético, como se fosse adjetivo: "Não fiz coisíssima nenhuma".Por tudo isso, é inadequado o uso da palavra coisa em textos mais cuidados e formais.Essa análise me faz lembrar a história de um fiscal da carteira hipotecária de um grande banco no interior do Paraná. Certo fazendeiro fez um empréstimo no banco, hipotecou a fazenda e, um mês depois, morreu. O banco, preocupado, mandou o tal fiscal à fazenda. Lá chegando, ficou feliz ao ver que tudo corria bem. A viúva trabalhava duro, o dinheiro investido já trazia lucros para a fazenda e o pagamento da hipoteca estava garantido. Ao retornar à sua cidade, o fiscal não teve dúvida e escreveu no relatório que enviou ao seu chefe: "O fazendeiro morreu, mas o banco pode ficar tranqüilo porque a viúva mantém a coisa em pleno funcionamento". Lá sabe Deus que coisa é essa!?O uso excessivo do verbo colocar é outro caso que merece cuidados.Certa vez, numa mesa-redonda, um amigo me pediu: “Professor, posso fazer uma colocação?” Respondi rapidamente: “Em mim, não!”Observe alguns exemplos que comprovam o empobrecimento do nosso vocabulário devido ao uso exagerado do verbo colocar:
1. O soldado não quis colocar a farda.
2. É preciso colocar mais sal no feijão.
3. O médico foi obrigado a colocar uma sonda.
4. Ele decidiu colocar o anúncio no jornal.
5. Eles não querem colocar os quadros nesta parede.
6. Para não cair, precisou colocar as mãos nos ombros do colega.
7. Os ladrões pretendiam colocar o dinheiro roubado numa lixeira.
8. Os noivos vão colocar o convite no quadro de avisos.
9. É necessário colocar em prática todas as suas idéias.
10. É bom não colocar essa palavra no texto.
11. Resolveu colocar todo o dinheiro no banco.
12. É preciso colocar os relatórios nas pastas de cada fornecedor.
13. Esta obra vai colocar o poeta na Academia Brasileira Letras.
14. O fanático pretendia colocar fogo nas vestes.
15. O diretor pediu a palavra para colocar suas idéias.
Vejamos o que poderíamos ter feito para evitar essa chatice de tanto colocar:
1. O soldado não quis vestir a farda.
2. É preciso acrescentar mais sal no feijão.
3. O médico foi obrigado a introduzir uma sonda.
4. Ele decidiu publicar o anúncio no jornal.
5. Eles não querem pendurar os quadros nesta parede.
6. Para não cair, precisou apoiar (ou pousar) as mãos nos ombros do colega.
7. Os ladrões pretendiam esconder o dinheiro roubado numa lixeira.
8. Os noivos vão fixar o convite no quadro de avisos.
9. É necessário pôr em prática todas as suas idéias.
10. É bom não escrever (ou empregar ou usar) essa palavra no texto.
11. Resolveu depositar todo o dinheiro no banco.
12. É preciso guardar os relatórios nas pastas de cada fornecedor.
13. Esta obra vai levar (ou conduzir) o poeta à Academia Brasileira Letras.
14. O fanático pretendia atear fogo nas vestes.
15. O diretor pediu a palavra para apresentar (ou expor ou defender) suas déias.
Depois de fazer todas essas "colocações", vou tentar "colocar" a minha cabeça em ordem e "colocar" as barbas de molho. Por ter "colocado" todas as minhas idéias para fora, agora eu posso "colocar" a cabeça no travesseiro e descansar. Estou esperando que você também "coloque" para fora a sua opinião e que "coloque" em prática o que aprendeu aqui: "coloque" outro verbo no lugar do COLOCARTeste de ortografia
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da frase
"O problema surgiu ___________, _____________ houve grande tumulto."
(a) de repente - por isso;
(b) de repente - porisso;
(c) derrepente - porisso;
(d) derrepente - por isso.
Resposta do teste:
letra (a). DE REPENTE deve escrito sempre separado.
Não existe a forma "derrepente". Em conseqüência, também não existe a forma "derrepentemente". O correto é REPENTINAMENTE. E você sabe quando é que se escreve "porisso" junto? Nunca. A conjunção conclusiva POR ISSO deve ser escrita sempre separada.
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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Sobre o termo frevo

A palavra frevo vem de ferver, porém os populares pronunciavam frever. A palavra designa: efervescência, agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas, como o carnaval. Com o tempo o termo é adaptado e essas reuniões de grande massa passam a chamar-se de Frevo. O Frevo é um ritmo pernambucano derivado da marcha e do maxixe. Surgido em Recife no final do Século XIX, o frevo se caracteriza pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevos e capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte. Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passa, a dança do frevo.

Índia é maior produtora de cinema

A indústria cinematográfica da Índia é a maior do mundo. Produz cerca de 700 filmes por ano, emprega 2 milhões de pessoas e atrai 70 milhões de espectadores por semana. Sessenta por cento da arrecadação reverte em impostos para o governo indiano. A enorme quantidade de filmes produzidos reflete-se na qualidade.

A origem do rock´n´roll

Alan Freed, um DJ americano, foi quem deu o nome rock-n-roll ao ritmo musical, em 1953. Freed criou o termo inspirado na letra de um antigo blues, de 1922, que dizia my baby she rocks me with steady roll (Minha gata me embala com um ritmo constante), uma analogia ao sexo.

Você sábia que poluição pode ser responsável pelo nascimento de mais meninas?

Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) relacionou diferentes níveis de poluição às taxas de nascimento de meninos e meninas na cidade. No estudo ficou comprovado estatisticamente que em regiões com maiores índices de poluição o nascimento de meninas é mais provável que o de meninos. Os pesquisadores ainda não conseguiram determinar qual o composto químico ou sua proporção no ar capaz de produzir tal efeito, mas é consenso que a morte de espermatozóides com o cromossomo Y, responsável pela determinação do sexo masculino, pode estar acontecendo em decorrência da poluição.

Pesquisas anteriores mostraram essa mesma variação em camundongos de laboratório, mas isso nunca havia sido observado com humanos. Segundo a pesquisa da USP, nas regiões menos poluídas de São Paulo, 48,3% das crianças nascidas eram meninas, enquanto nas áreas mais poluídas esse número é de 49,3%. Mesmo que a variação pareça pequena, os pesquisadores alertam para essa mesma taxa nos último 60 anos, em que o nascimento de meninos sempre foi substancialmente mais numeroso que o de meninas.

O coordenador da pesquisa, Jorge Hallak, explica que são inúmeros os fatores que podem causar esse efeito, sendo os mais comuns desastres naturais e crises de grandes proporções como guerras ou ataques terroristas. Em todos os casos, geralmente é o nascimento de meninas que aumenta, um efeito que os pesquisadores entendem como benéfico para a preservação da espécie por frear o crescimento da população como um todo. Os pesquisadores acreditam que a poluição tem atuado de maneira similar a compostos químicos em ambientes fabris, que há pouco tempo descobriu-se serem responsáveis pela diminuição da contagem de esperma e até por alguns casos de esterilidade. O debate em torno da divulgação do estudo leva a crer que espermatozóides que carregam o cromossomo Y são mais fracos que aqueles que carregam o cromossomo X e darão origem à meninas.

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Fonte: Galileu

GARÇOM/GARÇÃO/GARÇONETE/GARÇOA

A palavra "garçom" (que possui a variante "garção") vem do francês "garçon" ("jovem", "rapaz") e já foi usada em português com o sentido original, como se vê neste fragmento de Machado de Assis, citado no "Aurélio": "Era um lindo garção, lindo e audaz".

Na língua de hoje, predomina a forma "garçom", com o sentido de "empregado que serve em restaurantes". O "Vocabulário Ortográfico", da Academia, registra "garçoa". O único dicionário que registra "garçoa" é o de Caldas Aulete, que lhe dá o sentido de "moça", "rapariga". Os demais dão apenas "garçonete", e só como "empregada que serve em restaurantes".

10 ALIMENTOS PARA VIVER MAIS

Conheça alguns dos alimentos que a ciência já comprovou serem capazes de prevenir doenças e a quantidade indicada para potencializar seus benefícios.

AVEIA

Ajuda a diminuir o colesterol ruim, o LDL. Ganhou o selo de redutor do risco de doenças cardíacas da FDA, agência americana de controle de alimentos e remédios. Quantidade recomendada: 40 gramas por dia de farelo ou 60 gramas da farinha.

ALHO

Reduz a pressão arterial e protege o coração ao diminuir a taxa de colesterol ruim e aumentar os níveis do colesterol bom, o HDL. Pesquisas indicam que pode ajudar na prevenção de tumores malignos. Quantidade recomendada: um dente por dia (para diminuir o colesterol e a pressão arterial).

AZEITE DE OLIVA

Auxilia na redução do LDL. Sua ingestão no lugar de margarina ou manteiga pode reduzir em até 40% o risco de doenças do coração. Quantidade recomendada: 15 mililitros por dia ou uma colher (de sopa rasa).

CASTANHA-DO-PARÁ

Assim como noz, pistache e amêndoa, auxilia na prevenção de problemas cardíacos. Também ganhou o selo de redutora de doenças cardiovasculares da FDA. Quantidade recomendada: 30 gramas por dia ou de cinco a seis unidades.

CHÁ VERDE

Auxilia na prevenção de tumores malignos. Estudos indicam ainda que pode diminuir as doenças do coração, prevenir pedras nos rins e auxiliar no tratamento da obesidade. Quantidade recomendada: de quatro a seis xícaras por dia (para reduzir os riscos de gastrite e câncer no esôfago).

MAÇÃ

Ajuda a prevenir tumores malignos, diz o médico Michael Roizen. O consumo regular de frutas variadas auxilia na redução de doenças cardíacas e da pressão sangüínea, além de evitar doenças oculares como catarata. Quantidade recomendada: cinco porções de frutas por dia.

PEIXES

Os peixes ricos em ômega 3, como a sardinha, o bacalhau e o salmão, são poderosos aliados na prevenção de infartos e derrames. Estudos indicam também que reduzem dores de artrite, melhoram a depressão e protegem o cérebro contra doenças como o mal de Alzheimer. Quantidade recomendada: pelo menos 180 gramas por semana (para reduzir o risco de doenças cardiovasculares).

SOJA

Ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, segundo a FDA. Seu consumo regular pode diminuir os níveis de colesterol ruim em mais de 10%. Há indicações de que também ajuda a amenizar os incômodos da menopausa e a prevenir o câncer de mama e de cólon. Quantidade recomendada: 150 gramas de grão de soja por dia, o equivalente a uma xícara de chá (para reduzir o colesterol).

TOMATE

Auxilia na prevenção do câncer de próstata. Quantidade recomendada: uma colher e meia (sopa) de molho de tomate por dia.

VINHO TINTO

A uva vermelha, presente no vinho ou no suco, ajuda a aumentar o colesterol bom e evita o acúmulo de gordura nas artérias, prevenindo doenças do coração. Quantidade recomendada: dois copos de suco de uva ou uma taça de vinho tinto por dia. * As quantidades de alimentos indicadas se referem apenas à prevenção das doenças especificadas. A dosagem ideal para o combate das demais ainda não foi identificada pelos pesquisadores.

Nariz e orelhas nunca param de crescer

O tecido cartilaginoso, que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer nem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.

Vacas que davam leite cor-de-rosa

Peter Houguez não conseguia entender por que o leite de suas vacas era cor-de-rosa. O fazendeiro americano decidiu então chamar um veterinário para saber o que estava acontecendo.
E ele desvendou rapidamente o mistério ao descobrir que Peter alimentava o gado com legumes, principalmente cenouras. Para consertar a situação e fazer com que as vacas voltassem a produzir leite branco, o fazendeiro teve de importar cenouras brancas da França. Segundo o site Ananova, as vacas já não vivem sem o legume na hora das refeições, por mais pastagem e feno que tenham à disposição. "Elas são loucas por cenouras. Como o gosto da cenoura branca é igual ao da cor de laranja, o problema está resolvido", disse Houguez. Ian Johnson, do Sindicato Nacional dos Agricultores, achou graça da situação. "O leite cor-de-rosa provavelmente é mais saudável, já que tem também os nutrientes dos vegetais."
___________________ Fonte: G1